Devo dividir
Dúvidas indivisíveis
E deve inda vir
Dádiva desavisada, um dia
A vida há de invadir
Doida de azul e vazio
Zonza de devir
Ávida de den’do vão do dia
Devo divisar
Da vida a vinda adiada
Dando de olvidar
A vazão de desavindas ondas
Onde deve andar
Ave de voz indizível?
Zanza den’do ar
E de déu em déu avisa e vem
Evoé
Ê vida que vem
E as demoras medem
Evoé
Vida de ninguém
Grão de alguém no Éden